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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

INICIAÇÃO À INVESTIGAÇÃO EDUCACIONAL

a) A pergunta da partida: Não está claramente discriminada, porém, podemos deduzir que a pergunta orienta para objectivar a utilidade do programa EDUCAUNET por parte dos jovens em idade escolar: educar para uma utilização crítica da internet.

A exploração: Leituras: Para não cair numa “bulimia livresca”, e atendendo à bagagem teórica da autora (e ao tempo disponível para a investigação), esta consultou as bibliografias discriminadas no fim do texto que estamos a analisar e cujos títulos sugerem que são obras com temas e conhecimentos transversais e relacionadas com a pergunta inicial e que postos em confronto com a investigação em causa, vão atribuir desta forma, a validade teórica do trabalho; Entrevistas exploratórias: Ao entrevistar os intervenientes no programa, surgirão novas abordagem, novas pistas para a pergunta inicial. Neste caso, não consigo apreender se houve entrevistas exploratórias.

A problemática; Nesta etapa, elabora-se o quadro teórico que irá tratar o problema levantado pela pergunta inicial e faz-se em duas etapas:
1º Etapa: com as leituras da fase exploratórias, estabelecerem-se os pontos de referência. Neste caso foram: o uso seguro da internet; o papel dos pais, a impotência dos pais face ao desconhecimento do funcionamento da internet (“Como defende Seymour Papert (1997),…, mas muitos sentem-se também alienados dessa realidade que eles próprios desconhecem” in -…….)A proibição da internet e a colocação de filtros nos sistemas operativos como estratégia ineficaz contra o problema (Núria Quintana, 2001)
2º Etapa: Considerando os pontos de referência encontrados na etapa 1, tentar inter-relacioná-los e elaborar “a problemática” que guiará finalmente o trabalho e que em muitos casos reformula a pergunta inicial. Neste caso, a problemática da investigação, poderia ser, que tipo de competências e em que situações, podem-se adquirir pela utilização do EDUCANET a fim de que a internet não oferece mais riscos do que vantagens. No texto, a problemática surge em cada jogo do Kit. (por exemplo, o problema da credibilidade das informações existentes nos sites)

A construção do modelo de análise; Consiste em articular as pistas e as fronteiras que orientarão e enquadrarão as duas fases seguintes. Esta articulação resulta na formulação de conceitos e hipóteses. A conceptualização é o resultado de numa dedução, que neste caso estará na própria dinâmica dos jogos do kit EDUCAUNET (a cada performance atribui-se um indicador que por sua vez validará um conceito). Uma das Hipóteses (sendo estas proposições que explicam um fenómeno com um conceito), nesta investigação, pode ser: A utilização quotidiana da internet faz com que os jovens tenham noção dos riscos que nela existem. Esta hipótese, é falsa, pois os indicadores atribuídos à utilização quotidiana assim o determinaram. Eu suma: as hipóteses que constroem o modelo de análise estarão dependentes dos conceitos explorados em cada jogo da maleta pedagógica.

A observação Acontece em três planos: submeter os dados observados (os resultados obtidos em cada jogo, os dados pertinentes) para a verificação (ou não) das hipóteses; circunscrever o local e definir quem vai ser observado (os alunos de algumas das escolas do concelho de Faro) e definir quais os instrumentos que vão ser utilizados para observar, neste plano os instrumentos são: o jogo pedagógico e os relatórios redigidos pelos alunos após participarem nos jogos.

A análise das informações No texto não existe referência clara à análise das informações obtidas na observação, contudo, como a investigação baseia-se numa aplicação informática é provável que existam suportes no próprio jogo que permitam auferir e relacionar os scores e performance obtidos com os comportamentos que se espera serem desenvolvidos.

As conclusões:


b) Quais as competências desenvolvidas pela utilização do PROGRAMA EDUCAUNET que se traduzem numa utilização crítica, responsável e útil da internet por parte dos jovens?
Os critérios que a pergunta obedece são:
Critério de clareza, pois é compreendida por todos e não limita o tema uma vez que não enumera as valências, permitindo assim o enriquecimento do tema. A pergunta traça a direcção a seguir: qual a vantagem ou importância da implementação deste programa na sociedade actual onde teremos de ser cuidadosos e ponderar os riscos e os benefícios da internet.
Critério de exequibilidade, pois existem recursos humanos (prof. educadores e pais) e recursos técnicos (numa sala com computadores, eventualmente utilizando salas com melhores condições, por exemplo, numa universidade) que permitem auferir as valências exploradas no EDUCAUNET.
Critério de pertinência, pois não julga (mais compreende que o programa em análise possui mais-valias para os utilizadores). Embora pré – conceba a existência de benefícios, a pergunta admite várias respostas (resposta aberta) e não descarta e existência de situações menos positivas na exploração do programa em estudo (por exemplo: os pais acham que a curiosidade dos jovens, que podemos considerar como uma competência desenvolvida pelo EDUCAUNET, provocará um “esquecimento” daquilo que foi aprendido no programa). Em último lugar, a pergunta complementa os estudos que de facto existem sobre os riscos aos quais estão expostos os jovens na internet e a necessidade de os educar a “navegar “ de uma forma crítica (Os estudos referidos são, entre outros, os de Seymore Papert e Núria Quintana)
c)

A internet é algo que se pode comparar a uma das sete maravilhas do mundo. Embora tenha tido o seu advento no passado século, continua a afectar as nossas vidas numa forma cada vez mais intensa. Mudou a forma como lidamos com o mundo e apresenta-se como um desafio na procura constante de novas formas de vida na sociedade moderna. Deixámos de ter necessidade de um endereço físico ou de ficar em casa aguardando pelos amigos para poder ter uma conversa ou até para constituir uma banda de garagem. Quase tudo ficou ao alcance de um simples “click”. O mundo está onde o quisermos, está sob o nosso controle, ao alcance das nossas mãos. O tempo e o espaço são variáveis que assumiram dimensões diferentes do convencional.
Tudo isto é maravilhoso mas devemos ser cautelosos e balancear os benefícios e os riscos. Podemos deparar-nos com muito mais riscos do que imaginamos. Basta pensar em práticas fraudulentas, pessoas que usam falsas identidades ou em conteúdos desaconselháveis a menores.
Uma forma de resolver estas questões é a criação de filtros que actuam como escudos. Outra é a prevenção através da educação proactiva.

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