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Vou (vamos) esmiuçar os conceitos, paradigmas e ideias sobre o desenvolvimento do comportamento Humano, desde a concepção da vida até ao último suspiro.


- Como se desenvolve a adquisição do Conhecimento?

- Quem nós fornece a sabedoria?

- Quando possuiremos TODO o conhecimento necessário a fim de poder exercer a nossa cidadania plena?



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

a) Etapas de Investigação seguidas neste estudo foram:
Elaborou-se uma Pergunta de partida que não está sobre a forma de pergunta, mais sim sobre a forma de objecto de estudo. “ Conhecer qual ou quais as representações sociais que os mass média possuem em relação a violência em contexto escolar”. É interpretada igualmente por todos. Não “fecha “ o assunto, permitindo ser melhorado (“No entanto, deixa-nos uma pista para investigações futuras”). Indica, também, que o estudo se dirige, como estudo final, à violência em meio escolar; é realista e coerente com os meios humanos e materiais de que o autor dispõe; não julga a forma como os mass media abordam e classificam a violência escolar, mais compreende que existem várias formas de expor o mesmo assunto.
Fez-se a Exploração ao consultar alguns autores que estão discriminados na bibliografia da investigação. Assim fez-se a validação teórica da investigação. Não consigo depreender, se houve entrevistas, mais provavelmente não.
Desenvolveu-se uma problemática elaborando um quadro teórico que tratou o problema levantado pelo objecto de estudo: 1º Tempo: com as leituras da fase exploratórias, estabelecerem-se os pontos de referência, por exemplo: O que é violência? (estudos de Fisher, 1994 e Alain Guillote, 1999) Qual a representação da violência em meio escolar? (Goes, 2002); 2º Tempo: Considerando os pontos de referência encontrados em 1, tentar inter-relacioná-los e elaborar “a problemática” que guiará finalmente o trabalho e que em muitos casos reformula a pergunta inicial. Neste caso, a problemática da investigação centrou-se na sensibilidade da autora (pois foi ela que conceptualizou a partir dos dados) e nas opiniões de Maria Emília Costa e Dulce Vale (1998); no momento actual, temos de saber distinguir a violência que de facto existe nas nossas escolas e a violência que nos é transmitida pelos mass média. A partir desta etapa, os jornais são incluídos na investigação.
Criou-se um Modelo de Análise Os conceitos encontrados anteriormente, vão ser articuladas para orientar o resto da investigação. A conceptualização aparece, por exemplo, quando se discriminam os tipos de violência a considerar (bulling, vandalismo). A formulação de hipóteses, surge, por exemplo, quando se escolhem os meses a investigar (ex: optou-se por analisar o mês de Fevereiro, porque por hipótese, era o mês do carnaval, logo associado a mais violência)
Procedeu-se à Observação directa, Os dados observados (o nº das noticias que referiam situações de violência escolar, ou situações onde o tema fosse abordado, por ex. seminários), durante os meses considerados, foram comparados de várias formas: os jornais entre si; os dados observados em comparação com as informações sobre violência cedidos pelo ministério. Em suma: Observar o que?; ocorrências de violência e temas relacionados na imprensa; observar em quem?; em informação impressa; Observar como? Recolhendo informações sem se dirigir aos interessados.
Analisaram-se as informações Confrontaram-se os resultados com as hipóteses formuladas (por ex. não se verificou que em Fevereiro, por ser uma época propensa à violência, esta aumentasse) é uma análise de conteúdos.
Finalizou com as Conclusões que encontram-se no último parágrafo; refere as linhas do procedimento e o objecto de estudo, refere também novos conhecimentos sobre o assunto (as notícias sobre a violência são em maior número na época de férias), e novos assuntos a serem investigados. Os contributos da investigação também são referidos: O problema de violência escolar é também um problema social.
b) Paradigma da investigação predominante na investigação Na minha opinião, o paradigma predominantemente é o qualitativo. A concepção da questão a abordar baseia-se no Fenomenologismo: aparentemente a violência aumentou no contexto escolar, investigou-se o porque. O investigador teve uma posição discreta e foi ele o principal instrumento da investigação, escolhendo e compreendendo os dados (descritivos) que ia encontrando. Orientou a investigação para o processo: Como caracterizar a violência?, quais os actos violentos que existem?. O investigador enquadrou a investigação no contexto, quando conceptualizou a partir do texto de Gustave-Nicola Fisher (1994) (“..que leve em consideração o peso do contexto social e as condições económicas”). Os dados foram recolhidos com um fim indutivo, pois, pretende-se generalizar a partir deles (dados). É holístico, pois o investigador tem em conta a realidade global, por exemplo: também tem em consideração o porque dos indivíduos serem violentos.

c)Técnicas de recolha de dados utilizados. É baseado numa análise documental. A abordagem é orientada para o problema (objecto de estudo), partindo das informações contidas nas fontes secundárias lidas (estudos de Fisher, 1994 e Alain Guillote, 1999; Goes, 2002, etc.) trabalhou-se com as fontes primárias (inadvertidas pois estas fontes não tinham a intenção de estudar o tema da violência) que foram os jornais. Não foram utilizados dados confidenciais. A natureza dos dados é qualitativa e não consciente. A selecção dos documentos: escolheram-se os jornais impressos durante três meses específicos (provavelmente devido ao tempo disponível para a investigação), e analisaram-se os conteúdos (não foi uma análise crítica) pois, segundo Krippendorf, (1980, 21), assim fazem-se “inferências válidas e repetíveis a partir dos dados e em relação ao seu conteúdo”.


Bibliografia:
-Bell, Judith (1997), Como realizar um projecto de investigação, Lisboa, Gradiva
-Quivy, Raymond; Luc Van Campenhoudt (1992), Manual da investigação em Ciências Sociais; Lisboa, Gradiva
-Paradigmas Quantitativos e Qualitativos, Adaptado de: Carmo, Hermano; Manuela Malheiro Ferreira (2008), Metodologia da Investigação, Lisboa, Universidade Aberta (pp.223-264).

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